TROCANDO O CAMISA 1

Uma oferta irrecusável pelo goleiro Bjorn Pawels pôs o Forte de Copacabana em estado de alerta. A possibilidade de perder um jogador consagrado, por mais vantajoso que fosse o negócio, deixou a todos perplexos e assustados.

Raramente é possível comprar a reposição antes de vender a peça atual em posições como goleiro, zagueiro e atacante - falta sempre dinheiro. Quando se fala em jogadores do nível de um Pawels, então, a coisa complica mais ainda - o normal é o clube passar um bom tempo até encontrar alguém do mesmo calibre.

Por saber disso é que todos no Forte de Copacabana ficaram esperançosos quando o São Braz anunciou que Adriano Saad iria deixar a Colina Histórica. E depois de esperançosos, radiantes, ao constatar que, por apenas 265 milhões o Posto 6 tinha comprado um dos melhores goleiros do Brasil.

Uma compra inquestionável. Realizada antes de Pawels ser vendido. Propiciando ao clube poder vender Pawels por 1,1 bi, no mínimo. "A operação como um todo foi extremamente bem sucedida", diz um empresário de vários atletas, que preferiu o anonimato.

Já que não havia motivos para se queixar, o exigente torcedor praiano logo apareceu com um: "Ele era da seleção quando foi colocado à venda. Agora que ele chegou ao Forte o homem tirou da seleça? O que é isso? Jogador entra no Posto 6 e deixa de ser bom?"

Não tem problema, torcedor. Pode cantar: ÃO ÃO ÃO ADRIANO É SELEÇÃO!!! ÃO ÃO ÃO ADRIANO É SELEÇÃO!!!