A torcida reza para que a maré de sorte continue.
Pois só a sorte e somente a sorte explica três vitórias seguidas por três a zero, sendo duas fora de casa e ainda por cima contra craques do quilate de um Diamante Negro ou de um Rivelino.
Sorte que só não foi mais completa porque a Banda do Catete também ganhou os três jogos e se manteve a quatro pontos de distância do Tricolor Praiano.
A distância para os outros times, no entanto, vem aumentando de rodada em rodada e já é de doze pontos para o terceiro colocado, o Rubro-Negro da Ilha do Retiro, e de dezoito para o Hillsong United F.C., que se encontra na sexta posição - a do time mais bem colocado entre os que não se classifica para torneios internacionais.
Entretanto, se o fantasma do rebaixamento há muito não assombra mais o Forte de Copacabana, por outro lado só agora é que se admite estar na luta por uma vaga em competições internacionais.
Título, nem pensar: "Favorito é o Chapolim Colorado, a Daban do Teteká, o Sport do Recife. Nós somos cavalos paraguaios e corremos eternamente por fora, mesmo estando, casualmente, numa boa colocação", disse PP após a partida na Arena do Metal.
Foi uma contenda que começou com o time metaleiro jogando com maior desenvoltura, talvez por coonhecer melhor a fossa que chamam de estádio. O jogo começou a mudar aos 32 minutos, quando Bob Boy acertou uma bomba bem colocada para fazer 0x1.
Mas a parada só clareou mesmo quando J. Sánchez foi expulso ao derrubar Adélio, que iria ficar cara-crachá com Serginho.
Com as vantagens no placar e no número de jogadores, o time do Posto 6 relaxou e fez o que mais gosta: partiu pra cima deles com furor, di-cum-força, mesmo.
Adélio, que foi o grande artífice das duas vitórias anteriores, também brilhou nessa partida. O craque, que já tinha sido o responsável pela expulsão de Sánchez, fez o segundo gol aos 80 minutos e deu o passe para o terceiro, de Tatú, aos 90.
A esdollha de Adriano como o melhor em campo fez jus a um goleiro que soube se adaptar às condições extremas de uma defesa que está sempre no limite e no mano-a-mano, praticamente sem sobra; e de uma meia cancha bem posicionada no combate, mas que sobe muito mais que o normal.
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